sábado, 11 de abril de 2009

A Grande Ópera da Donzela de Ferro

Sim, isto estava morto.
Sim, o show aconteceu há um tempinho.
Sim, eu demorei pra pensar no post.
E provavelmente, ele não ficará lá essas coisas.
Mas, tudo bem, o que vale a pena é participar!

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Primeiro Ato - A Chuva

Era uma vez, num lugar distante, dois garotos que gostavam de rock. Nascidos em um reino terceiro mundista, não viram muitos shows passarem por suas pradarias, a não ser de bandas quase desconhecidas, ou daqueles chatos dos indies, seus inimigos mortais. E olha que eu não falei no ano da bossa-nova.
Então, anuncia-se a segunda passagem recente daquela que é o maior expoente da boa música pesada e divertida - Iron Maiden. Sim, eles perderam o primeiro show por motivos que não interessam na narrativa, nem valem a pena de serem lembrados.
Após a obtêncão do bilhete de entrada, comprado com mais de 20% de acrescimo (ingresso.com, te amo) no ouro, a espera foi agonizante.
Eis que chegou o dia.
Lucas escolheu sua melhor camisa preta, e foi ao encontro de seu amigo para juntos irem ao local do sacrificio, opa...show.
Porém, como quem manda nas nuvens é chegado de deus, que não é chegado num metal (tenho pra mim que o todo poderoso curte mesmo é João Gilberto) mandaram um tempestade que fez o aquecimento global recuar alguns graus. Não conseguiamos ver nada pelo vidro do carro, só a fila.

Segundo ato - A fila

Todo show que se preze deve ter uma enorme fila na porta. Isso de chegar e entrar no lugar numerado é coisa de europeu, e do ocidente.
A fila dobrava esquinas, cortava ruas. E todo mundo embaixo de chuva.
Vendedores ambulantes vendiam camisinhas tamanho EXGGG³³³ para as pessoas se protegerem da tempestade, por precinhos nada pequenos.
Após adquirirmos as nossas, descemos do carro e chegamos ao fim da fila, a uns 300 kilometros do lugar do show, mas tudo bem, ainda faltavam seis horas para ele comecar.
A chuva parou.
Assim que descemos, a chuva parou, e o sol entrou. A camisinha então se tornou uma estufa movel, e , deus/, como esquentava.
Camelôs vendiam cigarros a dez paus ( mas vinha com um isqueiro!) e binóculos a cinquenta. Uma pechincha.
As horas passavam, fizemos amizade com um povo de campo grande, lá do centro-oeste. Fila nos fazem conhecer pessoas diferentes, e lá estava o Bon Jovi Wannabe.

Terceiro ato - O Bon Jovi Wannabe

Todos tem amigos que nunca conseguiram aprender a tocar nenhum instrumento, pois essas pessoas acham que cantam bem. Sim, sempre acham.
Agora imagine um desses cantores que não cantam nada, bêbado. ( adendo; como alguem fica bêbado para o show da sua vida? Deus/)
E pior - cantando rock farofa oitentista.
E o garoto não parava, cada hora ele emendava uma música diferente, e se não estava cantando, estava brigando com algum bebado da rua.
A fila afinal não andava. E o show se aproximava. Fomos ver o que estava acontecendo, e quando chegava na esquina, embolava tudo, não se sabia quem vinha da fila nem quem vinha da rua. Nos enfiamos (adendo2- Um dos caras que conhecemos na fila, parecia; quer dizer, era idêntico ao Steve-O do Jackass. E tão doido quanto. Ele que fopi abrindo espaço com seu chapéu de caubói no meio do povo. Grande Steve-O...) e entramos.
Nos estavamos dentro.
Dentro da lama.

Quarto Ato - A lama

É claro que o todo poderoso não ia se contentar em apenas molhar a cabeça dos metaleiros. Ele consegui transformar o autódromo em um enorme chiqueiro enlameado. Era lama pra tudo que era lado, tinha louco até se jogando na lama (woodstock mode on) .
A quantidade de gente que estava lá dentro era enorme, o povo até dominou um morrinho que virou arquibancada-quase-vip pra muita gente.
Enfim, achamos um bom lugar, dava pra ver, mesmo longe ( é claro, se fosse uma pulga vitaminada no lugar do Bruce eu nem ia perceber, mas tava valendo).
E esperamos o show começar.

Quinto Ato - O show

Foda. Como diria o Rob, só Rime of The Ancient Mariner vale o ingresso.
Então, o show acabou, daí comecou o circo.

Sexto e último ato - A saida

50 mil pessoas passando por onde passam 10. Não precisa ser o Einstein para saber que isso não ia dar certo.
A garotada foi comecando a ficar nervosa, afinal, eram milhares de metaleiros suados se encochando. Isso não tinha como dar certo.
Derrubaram ums bloqueios, pularam outros, enquanto todo mundo ia se esmagando.
Então, derrubaram um que dava acesso ao estacionamento, e foi quando a coisa começou a andar.

Passados 40 minutos do fim do show, conseguimos sair do autódromo, que se provou um pessimo lugar para shows (só perde para a chacará, quem foi no radiohead disse que ela fede a merda, então tá). Os arredores tomados de gente, carros demorava horas para cruzar ruas e o povo se espalhava.

Mas todos tinham um sorriso no rosto. Afinal, eram dois minutos para a meia noite...





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Foi um puta show, numa puta noite, com uma puta galera.
Não tinha como não ser legal.



2 comentários:

Barbarella disse...

até que enfim resolveu postar hein.. foi um puta post.

Vc tem um puta blog...

mas eu nem fui nesse puta show e fiquei puta de raiva. hauhauhaua

César /,,/ disse...

Eu sou o amigo de Lucas da história auheahueaa xD loka a história,bem quando fala do bon jovi kra,akele kra ainda deve pensar q eu sou de Ivinhema ou coisa do tipo,e mancada vc nao postar Ivinhema na história =(