quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Doze

Existem coisas que a gente só percebe quando não tem. Papel higiênico, quando se está sozinho em casa, e após já ter lido a ultima edição da revista do Cebolinha fazendo aquilo que tinha quer ser feito é o melhor exemplo. Mas o que me pegou foi o bilhete único. Nunca precisei usar, já que meu trajeto rotineiro nunca passa do um quilometro diário, e sair usando ônibus nunca foi algo recorrente. Mas as pessoas mudam. E comecei a perceber que o bilhete único agora seria uma boa idéia. Só não fazia bulhufas de como arrumar um ( dado meu nivel de ignorância no assunto ). Pensei em pegar um de estudante, mas já tá no fim do ano, deixe isso pro ano que vem. E assim foi. Até domingo.

Estava eu domingo no metrô ( eu adoro metrô, não sei o porquê ) esperando umas amigas que ainda iriam demorar, quando chegou uma outra de ônibus. E ela precisava recarregar o bilhete. Lá fomos nós. No caminho, tinha um louco que ficava correndo de um lado pro outro, assobiando. Devia ser amigo do Rob.

Chegando no guiche, comecei a ler os folhetos que tinha lá. E tem uns bilhetes únicos estranhos. Deve ter até um interespacial, se você perguntar.

Do nada, decidi perguntar ao cara do guiche, que não parecia ser a pessoa mais inteligente do mundo, se tinha o bilhete único.

- Oi, cê tem o bilhete único pra vender?
- Doze.
- Doze? Doze bilhetes únicos?
- Doze.
- Doze reais? Aposto que é isso.
- Doze.
- Hun... E já vem com crédito?
- Doze.
- Então me vê um.
- Doze.
- Não, um só mesmo...

Acho que eu tava falando com uma máquina e não percebi. Pelo menos saí todo feliz com meu bilhete único. :D

2 comentários:

George Marques disse...

Acho um dos duendes do Dia arrumou um novo emprego xD

Thiago Dalleck disse...

hauhauhauhauahua

- Cabô!
- Não, a partir de hoje você só vai dizer "doze"!